2019: PEZÃO DEU RASTEIRA NA LAGARDÉRE
Autorizado a decidir para quem iria repassar a gestão do estádio, em 2019, o Consórcio Maracanã S/A - operado pela Odebrecht - escolheu vendê-lo ao grupo formado por Lagardère e BWA, e que não tinha compromisso algum com o Flamengo.
Deu-se o curto-circuito no sistema.
A pressão sobre o ex-governador Luiz Pezão (PMDB) era exercida pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello, pela subsecretária municipal do Legado Olímpico, Patrícia Amorim (PMDB) e outros próximos ao poder.
A SUDERJ, loteada de flamenguistas há décadas.
Marcio Braga tornara-se presidente da SUDERJ em 1992, tendo Walter Oaquim como vice. Daí em diante, vários cartolas do rival passaram pela autarquia. Era importante entender como o estádio funcionava por dentro antes de tomarem o poder.
A gestão do polêmico Marcio Braga foi a pior da história. A degradação e a falta de conservação do Maracanã - era do interesse, para privatizá-lo - desencadeou a morte de três torcedores.
Em 2019, as ações de sabotagem desembocaram no previsível golpe: o compromisso com a Lagardère acabaria rompido por Luiz Pezão (FOTO, NO XILINDRÓ), após decisão judicial, com a gestão do retomada pelo Estado - agora, para organizar, do zero, uma nova licitação.
Até hoje - quatro anos depois - a torcida do Vasco continua desrespeitada.
Sucessor de Luiz Pezão, o ex-governador e flamenguista Wilson Wilzel - antes de ser preso e afastado por corrupção - em um surto de generosidade quase doou o Maracanã ao Fla-Flu, firmando acordo leonino aos cofres públicos.
A concessão provisória (precária) foi renovada sete vezes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário