7 de dezembro de 2023


A MALDADE NAS ENTRELINHAS

Ao indeferir, nesta quarta-feira (6-12), o mandado de segurança impetrado no Tribunal de Justiça pelo Grupo Luarenas, solicitando o adiamento da licitação do Maracanã, o desembargador e flamenguista André Emilio Ribeiro Von Melentovytch - sócio do rival, ele já se autodeclarou suspeito para julgar assuntos do clube de coração - indica que o golpe dos coirmãos Fla-Flu para tomarem posse do patrimônio público por mais vinte anos está próximo.  

O discurso Von Merlentovytch é ardiloso. 

No começo, sugere ser um bom democrata com instinto aguçado de justiça: 

- Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco representam uma parcela do povo do Rio de Janeiro, o que significa que o critério adotado acerca do número mínimo de partidas, em princípio, garante, a essas pessoas, o acesso às dependências do estádio que, repita-se, foi construído com dinheiro público e destinado a atender ao interesse da coletividade.

Tudo ia bem até o ricaço expelir um líquido contendo veneno. 

- O edital pretendeu eliminar intermediários sem vínculo com os clubes do Rio de Janeiro no acesso a um patrimônio nacional muito caro à população.

No Consórcio "Maracanã Para Todos" - cuja proposta é a mais includente - o Vasco se associa a duas multinacionais: WTorre e Legends.

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