TUDO ARMADO NA LICITAÇÃO DO MARACANÃ
Em mais um capítulo da farsa para a entrega do Maracanã aos coirmãos Fla-Flu pelos próximos vinte anos, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) desistiu de criar problemas com o governador e flamenguista Claudio Castro e aceitou, por unanimidade, a proposta de licitação do Estado, mantendo para esta quinta-feira (7-12) a data limite da entrega das propostas.
Subitamente, a relatora e flamenguista Mariana Willeman mudou de ideia e resolveu acolher a proposta do governo, questionada poucos dias atrás. Tal ação indica que as cartas estão marcadas, como na licitação anterior envolvendo os rivais.
De imparcial Mariana nada tem: é mulher do ex-vice-presidente Jurídico do Flamengo na gestão Bandeira de Mello, Flavio Willeman (hoje, subprocurador do Estado), envolvido no rumoroso 'Caso Héverton', em 2013, quando o rival se livrou da Série B no Brasileirão às custas da morte institucional da Portuguesa de Desportos.
Para que não ficasse dúvida sobre o trambique - enriquecimento às custas do patrimônio público - o diretor jurídico do Flamengo Antônio Panza e o vice geral, Rodrigo Dunshee, se fizeram presentes na última quarta-feira (6-12) no plenário do TCE-RJ.
De acordo com a FlaPress - incapaz de admitir ou cogitar que a proposta do "Consórcio Maracanã Para Todos" é a melhor, mais inclusiva e justa - é natural a exclusão de boa parte da população: o tratamento dispensado ao Vasco e aos vascaínos - de forma discriminatória em um bem público - desde 2013 - é crime - de viés fascista.
A licitação de cartas marcadas quase foi adiada na última hora pela segunda vez - a primeira em 2022, pelo conselheiro flamenguista Marcio Pacheco -, mas o desembargador e flamenguista André Emilio Ribeiro Von Melentovytch indeferiu mandado de segurança do Grupo Luarenas requerendo a suspensão por ilegalidade.
Von Melentovytch é associado do clube dos ricos do Leblon. Inclusive, em 2017 se declarou impedido de julgar alguns casos envolvendo o Flamengo.
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