29 de novembro de 2023

CONSELHEIRA FLAMENGUISTA DO TCE BRECA LICITAÇÃO 

A data final para a entrega das propostas que irão disputar a licitação do Maracanã é 7 de dezembro. Porém, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), por iniciativa da conselheira flamenguista Mariana Willeman, requereu nesta quarta-feira (29-11) a suspensão do processo licitatório, alegando problemas no documento. O governo do flamenguista Claudio Castro tem 48 horas para responder sobre produzir novas alterações, mas não pretende fazê-lo. Quanto mais jogo de empurra melhor para a dupla Fla-Flu e para os envolvidos no golpe.

Os coirmãos da elite da zona sul desfrutarão da gestão do Maracanã até dezembro de 2024 ou enquanto não houver licitação (válida por vinte anos). Isto porque o Vasco – através do "Consórcio Maracanã Para Todos" – foi impedido de participar do chamamento público – uma farsa – que definiu quem seria o gestor.

Mariana Willeman é a esposa do ex-vice-presidente Jurídico do Flamengo na gestão Bandeira de Mello, Flavio Willeman (FOTO), hoje, subprocurador do Estado.

O TCE-RJ considera que o edital contém imperfeições.

A licitação era para ter ocorrido em OUTUBRO DE 2022 e só não aconteceu porque na véspera o sistema concluiu que a proposta do "Consórcio Maracanã Para Todos" era a melhor.

UM ANO E UM MÊS depois, o governador flamenguista Castro e os flamenguistas do TCE como Marcio Pacheco, Mariana Willeman e outros, ainda sabotam a licitação. 

Incapazes de elaborar um simples documento que a norteie e seja justo. 

Agora, o TCE-RJ "exige clareza" sobre os investimentos dos licitantes, o aumento do valor de outorga, melhores formas de avaliação de desempenho, de responsabilidade no cronograma, adoção de sanções ao não cumprimento de metas definidas pelo Governo estadual etc. 


CONSELHEIRA DO TCE LEVA BOMBA EM INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Em abril, a conselheira do TCE e flamenguista Mariana Willeman pediu vista - para estudar o caso (como se já não tivesse tido tempo de sobra – sete meses) e solicitou a manutenção da tutela provisória que suspendeu a licitação de outubro de 2022, seguida pelos outros conselheiros.

Negou o pedido do Vasco sobre a gestão provisória.

De imparcial Mariana nada tem: é esposa do ex-vice-presidente Jurídico do Flamengo na gestão Bandeira de Mello – envolvida no caso do Massacre do Ninho do Urubu, em 2019 -, Flavio Willeman (hoje, um subprocurador do Estado).

O relator Cristiano Lacerda Ghuerren defendeu a não renovação do Termo Provisório de Uso (TPU), mas foi voto vencido.


LENTIDÃO DO TCE É PARTE DO GOLPE 

O tribunal que subitamente travou a licitação do Maracanã, em 2022  – um dia após o Vasco anunciar sua proposta – continua se esforçando para atrasar a remarcação, pois, assim, o Termo de Permissão de Uso (TPU) é eternamente prorrogado em favor dos coirmãos da elite: o melhor dos mundos. 

O desejo do Vasco de gerir o estádio provisoriamente é sempre ignorado pelo governador flamenguista Claudio Castro. 

Por estranha coincidência, o Flamengo vendeu pacotes de ingressos VIP (e outros) até o fim da temporada – mesmo com o Maracanã sob uma concessão precária cuja validade acabaria... antes o prazo.

Está explicado o que levou Castro a ignorar a proposta do Vasco de gestão provisória: os  danos que isto poderia causar ao clube do sistema.


O JUIZ QUE SUMIU COM UM PÊNALTI 

Como juiz, Paulo César Oliveira costumava ser assustador para a torcida do Vasco. Na função de comentarista da FlaPress, no SporTV, é bem mais justo. Por isso, no jogo desta terça-feira (28-11) condenou a não marcação de um pênalti quando estava Corinthians 3x2, aos 28min do segundo tempo, cometido por Moscardo e desconsiderado pelo juiz Sávio Pereira Sampaio (DF) e pelo representante de VAR, Daniel Nobre Bins (RS). 

Semelhante a um sofrido pelo Vasco na rodada anterior.

 Ele até tentou evitar, mas a bola bateu no cotovelo, que estava ampliando o espaço do corpo, uma posição antinatural. Esse lance lembra o pênalti cometido pelo Rossi contra o Cruzeiro  observou Paulo César Oliveira.

Pela oitava vez o Vasco teve um jogo raptado por um juiz escalado pela CBF neste Campeonato Brasileiro. O Corinthians – como quase sempre – se favoreceu da arbitragem para vencer (4x2), algo que virou rotina faz tempo – neste quesito, talvez, só perca para o Flamengo.

Sávio Pereira Sampaio errou e deixou claro que o fez intencionalmente.

Erro técnico, não de interpretação.

Erro assumido pelo autor – por incompetência ou razões inconfessáveis.

Veja só:

Quando os jogadores vascaínos foram reclamar, solicitar que o VAR checasse, ele fez um gesto com as mãos – claríssimo – de que a bola teria quicado no gramado antes de atingir o braço de Moscardo – e, neste caso, não seria pênalti.

Acontece que de maneira alguma isso aconteceu.

PS. De quebra, Sampaio relatou na súmula que depois do quatro gol alguns objetos foram atirados em campo – uma lata de cerveja fechada, copos de plástico – sem atingir ninguém. Disse que os autores não tinham sido identificado até ele desaparecer.

PS II. Com exceção de Paulo César Oliveira, outra vez a sinistra FlaPress (Fla-Flu) fez cara de paisagem. Inclusive na transmissão pelo SporTV.

PS III. A vitória do Vasco poderia ter sido facilitada caso a partida fosse no Maracanã, o que, melancolicamente, não aconteceu. Em São Januário, o prejuízo foi total. Irreversível.    

28 de novembro de 2023


MINHA PRIMEIRA VIAGEM COM A FORÇA


Paulo Murilo Valporto

O Corinthians 2x2 Vasco, dia 27 de janeiro de 1985, estreia no Brasileirão daquele ano, foi o primeiro jogo que vi no Morumbi e, também, minha primeira excursão com torcida organizada. Aos 16 anos, precisei da autorização do meu pai e isso foi resolvido apesar da falta de bom senso do Beto Metralha, que, lá em casa, se apresentou de forma peculiar: "Boa noite, eu sou o famoso Irmão Metralha da Força Jovem. Não se preocupe, o seu filho estará seguro".

... O contrário do que tínhamos combinado.

Apesar do susto, ouvi meu pai dizer: "Faça o que manda sua consciência".

Eram quatro ônibus, dois da Força Jovem, um da TOV e outro das demais torcidas. Saída: meia noite da Avenida Rio Branco.  

Chegamos muito cedo, joguei bola em uma praça no Centro deserto de São Paulo com os locais antes de seguirmos para o Morumbi.

Aí começou o drama.

Nós, imprensados na parte de baixo de uma pequena rampa, enquanto uma multidão de componentes da Gaviões da Fiel impedia a passagem, fazendo ameaças e falando uma espécie de dialeto paulistano.

Na Força Jovem a maioria era adolescente como eu. Os corintianos não, eram adultos. 

Os Metralhas - Beto e Armindo, irmãos gêmeos - quando iam para a direita, eu ia atrás; quando avançavam, eu partia para dentro; ao recuarem eu saía correndo - eis a minha tática nos conflitos.

Mas nem dava para sair do lugar.

A paz estava por um fio, a torcida imprensada: tragédia à vista. 

Foi então que a tia Dulce Rosalina, da Renovascão,  surgiu, avançou e tomou a vanguarda. Sozinha, no espaço vazio entre as torcidas rivais. Teriam de passar sobre o cadáver dela - um gesto heroico. 

Por sorte - não existia telefone celular e nem internet - do outro lado apareceu a Tia Elisa - torcedora símbolo do Corinthians. As queridas tias se abraçaram. Pediram calma com as mãos  e todos aplaudiram.

Eu bati palmas, sem dúvida.

Considerando que havia, no máximo, uns cinco PMs na contenção, demos sorte.

Os corintianos - e não a polícia - abriram um pequeno espaço para que chegássemos na arquibancada. A proximidade era tanta que tentaram roubar uma baqueta, mas não conseguiram. 

Sobre o jogo, lembro que o Vasco foi melhor, mas só empatou no finalzinho - gols de Cláudio Adão. Em ação estavam os meus três ídolos na época: Roberto Dinamite, Geovani e Mauricinho. 

Na volta não teve briga e nem quebraram com pedradas os vidros dos nossos ônibus, como em geral acontecia. 

Enfim, uma viagem agradável.  


VASCO x CORINTHIANS NA HORA DA VERDADE

O jornal O MEU VASCÃO lamenta que um clássico nacional como o da noite desta terça-feira (28-11), decisivo para ambos no Brasileirão, não seja no Maracanã - hoje em dia usurpado por dois clubes dos ricos da zona sul. 

Veja alguns jogos marcantes:

Vasco 2x1 - O primeiro confronto foi um amistoso a 14 de março de 1926, no campo da Rua Paysandu, do Flamengo, por 10% da renda e taxas. São Januário estava em construção e o Maracanã não existia nem em sonho.   

Corinthians 3x2 – Os campeões do Rio e de São Paulo de 1930 disputaram a Taça APEA, o time paulista levou a melhor e ficou com o título. A partir daí, passou a ser “o Campeão dos Campeões”, frase presente no hino do clube. 

Vasco 3x1 – Graças a esta vitória na semifinal, no Maracanã, o time cruzmaltino se credenciou para jogar a decisão do Torneio Rivadavia Correa Meyer de 1953 – uma nova versão da falida Copa Rio – contra o São Paulo. 

Vasco 1x0 – Com 68.725 pagantes no Maracanã, era a final antecipada do Torneio Rio-São Paulo de 1953. Porém, na última rodada, o time cruzmaltino – um ponto à frente – perdeu do Santos, e assim o Corinthians – graças a Pelé – se sagraria campeão. Neste jogo aconteceu a primeira grande caravana, como registrou o Jornal dos Sports: “Invasão corintiana” cinco mil carros já passaram na barreira interestadual e ônibus farão o mesmo de madrugada. O pau cantou em brigas dentro e fora do estádio. O corintianos se vingaram no mês seguinte, atacando os vascaínos na estrada após um jogo com o Santos, no Pacaembu.

Vasco 5x2O retorno de Roberto Dinamite, após passagem no Barcelona, é apoteótico: faz cinco gols, diante de 107.474 pagantes. Neste jogo surge a “Fla-Fiel” — na preliminar, Flamengo 3x0 Bangu. O Jornal dos Sports destaca o convívio em paz das três maiores torcidas do Brasil. O primeiro coro é “Roberto!”. No segundo gol, “frangueiro” para Jairo. No terceiro, um certo João de Deus joga as calças para cima e é preso por atendado ao pudor. Noite de paz, mas, na dúvida, o placar explica: “O torcedor adversário não é seu inimigo. Ele apenas gosta de outro clube”. No quinto, os rubro-negros tinham ido embora. Dinamite jogou sua camisa para a geral, dois fãs a agarraram e coube a um PM indicar o dono. 

Corinthians 4x3 (0x0) No mais importante jogo entre clubes brasileiros na história, o Vasco perde a final do I Mundial de Clubes da FIFA nos pênaltis, após o rival segurar o empate. O Corinthians chegou à decisão, no Maracanã, com um gol ilegal contra o Raja Casablanca. Deveria ser Vasco x Real Madrid. Contra os vascaínos, outro mistério: aos 34min do segundo tempo, Edmundo recebeu livre, prestes a fazer, talvez, o gol do título, Dida saiu desesperado quando o juiz holandês seguiu o bandeira uruguaio Fernando Cresci e marcou impedimento que, absolutamente, não houve. Um erro. Disputa de pênaltis. Adeus, mundo.

HUMORISTA ATACA OS VASCAÍNOS

Após degustar almôndegas deterioradas, na última terça-feira (27-11) o humorista Antônio Tabet abriu a boca e jorrou palavras no “X” para ofender os vascaínos e o herói da humanidade Vasco da Gama:  

- Não pode falar bem do campeonato de futebol da Arábia Saudita porque o país é isso ou aquilo, disse o vira-latas que adora uma liga de colonizador racista e torce para time com nome de genocida português.

Como é?

Tabet é um dos donos do canal flamenguista GOAT – vai transmitir o próximo Campeonato Carioca, menos os jogos do Vasco!

Já foi o vice-presidente de Comunicação do Flamengo.

Incapaz de fazer rir sem apelar a palavrões e\ou grosserias – também é um golpista.

Este humorista-golpista-degustador de almôndegas deveria saber muito bem que o time que carrega a mancha suja do racismo é o Flamengo (o Flu também).

O clube que tira a vida de crianças no dormitório e culpa os raios é o Flamengo.

É o clube da elite – fundado e frequentado até hoje por ela – que tira onda de popular mas o DNA branquinho não engana.

Recordista mundial de títulos conquistados no trambique.

27 de novembro de 2023

 

VASCO x CORINTHIANS 

Um dos maiores clássicos do futebol brasileiro e de intensa rivalidade, dentro e fora de campo. Veja como foi a cobertura do jornal O MEU VASCÃO da excursão da Força Jovem para Corinthians 0x0 Vasco, em junho de 2009, pela Copa do Brasil.     


Covardia da Fiel acaba em tragédia                           

          

Paulo Murilo Valporto

Bombas caseiras, granada, espingarda e pedras. Foi com este arsenal que a torcida organizada Gaviões da Fiel, do Corinthians, recepcionou a caravana de vascaínos que viajou até a capital paulista, no dia 3 de junho, para assistir ao jogo entre os dois clubes, no Pacaembu, pela Copa do Brasil. Os primeiros ônibus foram cercados na Marginal Tietê por uma multidão furiosa, quase todos com barras de ferro na mão. Os componentes da Força Jovem do Vasco não se intimidaram e na mesma hora partiram para o confronto, que durou 15 minutos. O resultado foi a morte do corintiano Clayton Ferreira de Souza, de 27 anos, e oito hospitalizados (um deles em estado grave). Três vascaínos foram atendidos no ambulatório do Pacaembu e liberados em seguida.

O trágico atentado contra a torcida do Vasco foi tramado pela “Gaviões da Rua São Jorge”, grupo conhecido pela violência. Às 21h20, aproveitaram um engarrafamento para atacar dois ônibus da Força Jovem, sem saber que outros 13 estavam encobertos por caminhões que disputavam espaço no trânsito pesado. Tudo começou quando um ônibus lotado de corintianos, guiado por cinco carros e duas motos, fechou o primeiro ônibus da caravana, com apoio de um grupo de atiradores de pedra que já esperava numa pequena colina, atrás da Ponte das Bandeiras, em Santana, Zona Norte de São Paulo.

Alertados sobre o que acontecia mais à frente, componentes da Força Jovem passaram a descer dos ônibus e a correr em direção aos agressores. Estes atiravam barras de ferro contra os vascaínos, que as recuperavam para continuar a perseguição. Em alguns minutos, eram centenas. Presos na sua própria arapuca, os corintianos entraram em pânico e abandonaram a briga, cada um se esforçando para salvar a própria pele. Muitos invadiram o Clube Esperia para se esconder. Outros pularam muros de casas da região. Até que a polícia controlou a situação: os visitantes retornaram para os ônibus sob cacetadas e gás de pimenta, e 32 torcedores do clube paulista foram conduzidos para a 13ªDP (Casa Verde).

A briga foi motivada pela covardia da torcida rival e pela falha no esquema de policiamento – da Via Dutra até a Marginal Tietê, a caravana recebeu a escolta de apenas oito motociclistas da Polícia Militar. Durante o conflito, dois carros foram depredados e uma moto, incendiada – eram veículos utilizados no atentado promovido pela Gaviões da Fiel. Teve pedra e barra de ferro voando para todo lado. Horas depois, um ônibus vazio da torcida do Vasco estacionado na Rua Paulo Fassalacqua, no Pacaembu, foi incendiado por um marginal que, segundo testemunhas, passou de moto e atirou dentro dele um coquetel molotov. Era exatamente o que conduziria o repórter do jornal O MEU VASCÃO de volta ao Rio de Janeiro.

O promotor público Paulo Castilho, conhecido por combater a violência nos estádios de São Paulo, tem certeza de que os vascaínos foram emboscados.

– Um torcedor do Corinthians morreu ano passado no Rio e eles queriam vingança – revelou.

O subcomandante do 2º Batalhão de Choque da PM, major José Balestiano Filho, também não tem dúvidas de que a briga foi iniciada pelos corintianos, mas não acredita que tenha sido premeditada, apesar dos atiradores de pedra que já estavam na colina esperando a caravana. 

Dezenove dos 32 corintianos foram autuados por formação de quadrilha, rixa qualificada e destruição do patrimônio – cinco já tinham passagem pela polícia por crimes variados e um era foragido da Lei. Eles continuam presos no Centro de Detenção Provisória (CDP), aguardando julgamento. O caso vem sendo conduzido pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de intolerância (Cecradi). No Pacaembu, durante o segundo tempo da partida, dois dirigentes da Força Jovem – Jackson e Léo – procuraram a polícia para reclamar do ônibus incendiado no segundo atentado e acabaram presos, devido ao tumulto na Marginal Tietê. Passaram a noite na 13ª DP e foram embora na manhã seguinte por falta de provas sobre a participação deles na briga.  

No ônibus da Gaviões da Fiel e nos carros que faziam a escolta foram encontrados barras de ferro, bombas de fabricação caseira, uma granada e uma faca. Pelo menos dois tiros foram desferidos com uma espingarda calibre 12 contra um ônibus da torcida do Vasco. Abriu buracos na lataria, mas, por sorte, ninguém se feriu.

Os vascaínos que participaram da caravana e que se consideram vítimas da barbárie ou de maus tratos – só conseguiram entrar o Pacaembu a partir da metade do segundo tempo – têm o direito de impetrar na Justiça paulista uma ação por danos morais e materiais contra a CBF, o Corinthians e o Estado de São Paulo, que, de acordo com o Estatuto do Torcedor, eram responsáveis pela segurança. O ganho de causa é quase garantido. Mas para isto é preciso ter o comprovante do ingresso, da passagem, fotos ou filmagens da excursão e testemunhas.

O COMEÇO – O horário previsto de saída para São Paulo era 7h, mas somente às 13h30 a caravana deixou São Januário rumo à capital paulista. O atraso foi causado pela expectativa que os torcedores tinham de que a diretoria do Vasco colaborasse com o aluguel de dez ônibus.

– Mas isso não aconteceu e a Força Jovem gastou quase R$40 mil por esta caravana. Sacamos o dinheiro que era guardado para fazermos o novo bandeirão até final deste ano – afirmou Luiz Cláudio do Espírito Santo, o Claudinho, presidente da torcida organizada.

Às 9h, o largo em frente à entrada social de clube fervilhava com a presença de cerca de 900 torcedores, que matavam o tempo comendo tira-gostos, salgadinhos e biscoitos no Bar Calhau e nos outros botecos, vizinhos ao ponto final da linha 473 (São Januário – Lido). Teve vascaíno que preferiu esperar na Barreira. Tudo naturalmente regado à cerveja. Uma hora depois, começou a chover fino e surgiu o primeiro dos 15 Ônibus alugados pela Força Jovem para a excursão. Associados da torcida em dia com a mensalidades pagaram R$40. Os demais, R$50, pela passagem de ida e volta e a entrada no estádio.     

Em princípio, Claudinho pretendia alugar dez ônibus, mas fechou com mais cinco para cobrir a demanda. Um deles foi ocupado quase todo pela Guerreiros do Almirante. A Ira Jovem, por sua vez, teve problemas com o ônibus que alugou – e que partiria de Irajá – e seus componentes também se uniram à Força Jovem. Passava do meio-dia quando, aparentemente, tinha chegado a hora de pegar a estrada. Todos ocuparam os seus lugares. Crianças e clandestinos foram convidados a se retirar. O ambiente era de confiança na vitória do Vasco, que classificaria o time para a decisão da Copa do Brasil.

– No jogo de ida, semana passada, alguns ônibus do Corinthians tiveram os vidros quebrados na Quinta da Boavista – disse Valter Luís, desconfiado que a recepção em São Paulo poderia não ser das melhores.

O ônibus no qual o repórter de O MEU VASCÃO viajou – número seis – tinha componentes da 3ª Família (Inhaúma), da 6ª Família (Leopoldina) e da 14ª Família (Ilha do Governador). Pacotes de cerveja em lata entravam sem parar, além do gelo que abastecia um isopor administrado democraticamente.

– Ninguém mais sai do ônibus – exigia Tiago, representante da diretoria no coletivo, distribuindo em seguida os ingressos de entrada no Pacaembu.   

A carroceria balançava porque as pessoas pulavam com entusiasmo no corredor. Pela janela, era possível escutar o barulho intenso que vinha dos outros ônibus. Quando o motorista Maurício Lima colocou a chave na ignição e o velho motor roncou, a euforia tomou conta de todos. Depois, fez questão de se benzer. Sabia que aquela seria uma jornada diferente. Pipocos de morteiro anunciaram que tinha chegado a hora de partir.

– Pode ficar bolado. Pode ficar bolado. 14ª Família é porrada para todo lado!!! – festejavam os torcedores.

NA BRASIL – A caravana seguia acompanhada de alguns carros e um deles bateu de frente na Avenida Brasil. Os ônibus, então, pararam logo depois que começarem a andar. Torcedores começaram a passear, demonstrando agitação. Um deles foi expulso da excursão por um policial torcedor por mau comportamento e, desolado, teve de ficar na cidade. Bastou seguir viagem novamente para que acontecesse uma outra paralisação, dessa vez causada pela polícia, que teve a atenção despertada por componentes da Força Jovem que insistiam em surfar no teto, se sentavam e se penduravam nas janela. Tudo em ritmo de festa. Saranth, de 18 anos, morador de Cordovil, fazia a sua primeira viagem e se divertia.

Foi quando Maurício Lima, o motorista, se dirigiu aos torcedores e fez um apelo para que se comportassem como turistas numa excursão: “Cabeça para dentro para a viagem ser tranquila. E, por favor, nada de ficar no teto”...

A PM, por sua vez, ameaçou mandar os ônibus de volta caso as cenas se repetissem.

– Pô Van Van, bota a cabeça para dentro!!! – exigiu Tiago, pois o companheiro de torcida apreciava o visual pelo teto solar.

– É a Força! É a Força! – era Tindo, surpreendendo os pedestres.

BATISMO – Quando o ônibus chegou na Dutra, os veteranos começaram a procurar torcedores de primeira viagem para participarem do ritual de batismo. Sete deles foram identificados e tiveram de passar por um corredor polonês de mão dupla, antes de serem trancados no banheiro, onde permaneceram durante um bom tempo cantando músicas de incentivo da Força Jovem. Saranth estava preocupado, mas suportava sem reclamar os golpes nas costas de que era vítima. Assustado, Maurício Lima, o motorista, olhava pelo retrovisor na tentativa de entender o que acontecia.

Ele dirigia devagar, o que gerou críticas dos passageiros.

– Vamos lá, piloto, até o ônibus do sacolão nos ultrapassou – disparou Ganso, se referindo a um dos coletivos que fazia parte da caravana, e que, pelo estilo rústico e por não oferecer o menor conforto mais parecia o 473.

Àquela altura da viagem, a maioria sentia fome – poucos almoçaram antes de pegar a estrada – e o batizado continuou.

– Yan, Yan, Yan, Yan... – gritavam os veteranos para um dos batizados, cujo nome não esconde a origem vascaína.

Era como se estivessem na arquibancada saudando o ex-jogador do Vasco, mas, na verdade, esperavam que ele saísse em disparada pelo corredor.

Yan foi guerreiro e não reclamou dos golpes. Até que o extintor de incêndio desapareceu e um veterano foi acusado pelo sumiço (mais tarde, o objeto apareceu). Moral da história? Na Força Jovem antiguidade não é posto e ele também foi para o corredor polonês, quando, pela primeira vez, os recém batizados tiveram a chance de participar do ritual na condição de algozes e não de vítimas.

O ritual foi intenso, mas durou pouco. Logo os novatos se sentaram em fila no corredor para fazer "ola". O gelo mantinha a cerveja sempre gelada. Saranth sentia-se em casa e Maurício Lima parecia relaxado. Na Serra das Araras, os batizados – com escoriações espalhadas no corpo – tiveram de repetir em voz alta, sem imaginar que seriam testados na prática dali a poucas horas:

– Eu quero agradecer aos meus amigos por terem me deixado no ritmo da luta.

– É Força, é a Força!!!

Vergonhosamente ultrapassado pelo “sacolão”, o ônibus parou num centro de apoio da Nova Dutra, a concessionária que administra a rodovia. Mas ali não tinha o que comer ou beber. A tarde ia ficando para trás quando uma nova parada foi feita, dessa vez numa lanchonete de estrada. Alguns poucos torcedores – talvez rubro-negros infiltrados – deixaram o lugar carregando sacos de biscoito e outros alimentos e não pagaram. Quilômetros à frente, um carro da Polícia Rodoviária interceptou o ônibus e os policiais recolheram com o motorista a chave e os documentos do veículo, só devolvidos meia hora depois, graças a um rateio de dinheiro feito para quitar o prejuízo que o dono da lanchonete supostamente teria sofrido.

Anoiteceu na estrada e a possibilidade de chegar no Pacaembu antes de começar o jogo era cada vez mais remota. Os novatos como Saranth tinham orgulho de fazer parte da Força Jovem. Às 20h15, o ônibus passou pelo último pedágio e soltava tanta fumaça que parecia estar prestes a pegar fogo. Estava frio e ventava. Uma das músicas até parecia coisa de vidente:

– Viemos do Rio só para te bater, Gaviões... cadê você!

Desde a saída de São Januário até a chegada em São Paulo, Claudinho manteve seguidos contatos por rádio com o major Balestiano, responsável da PM pela escolta da caravana, informando sobre a localização dos ônibus. Foi por isto que ao chegar na entrada da capital paulista oito motociclistas já estavam na espera para seguirem juntos com os vascaínos até o Pacaembu.

EMBOSCADA – Fazia 11 graus e o céu estava estrelado quando o ônibus estacionou na Marginal Tietê. Do outro lado da avenida era possível observar a enorme montanha russa do Playcenter. Então uma barra de ferro explodiu na lataria. Depois uma pedra, e mais outra. Na rua, uma multidão vestida de preto – cor da camisa da Gaviões da Fiel – se aproximava perigosamente do ônibus em que o repórter de O MEU VASCÂO viajava. Não houve tempo para mais nada.

– Desce todo mundo! Desce todo mundo!

A disposição da Força Jovem surpreendeu os agressores, que fugiram depois de serem espancados. Os que estavam em carros e motos participando do atentado deixaram os veículos e saíram correndo. O cenário era de destruição, com inúmeros ônibus com os vidros quebrados, carros depredados e uma moto incendiada. Seis torcedores do Corinthians estirados no chão quando a PM resolveu se fazer presente obrigando os vascaínos a retornarem para os ônibus, que tinham ido vários metros para frente. A moto poderia explodir, o que por sorte (ou falta de combustível) não aconteceu.

Durante 15 minutos, uma das vias de entrada mais movimentadas da capital paulista se transformou em campo de batalha. Muitos vascaínos usavam casados escuros, o que dificultada a distinção entre eles e os terroristas. Um grupo de torcedores da 23ª Família (São Paulo) esperava que a caravana passasse na sede da Mancha Verde para buscá-los, mas depois da emboscada isto não foi mais possível.

Leonardo, da 6ª Família, foi um dos primeiros a descer dos ônibus. Atingido na cabeça por uma barra de ferro, foi atendido no ambulatório do Pacaembu e passa bem:

– Eu só queria assistir a um jogo de futebol e olha o que me aconteceu...

PACAEMBU – A polícia escoltou os vascaínos como deveria ter feito a partir da Dutra. Às 21h55, com a bola já rolando, os ônibus estavam num engarrafamento. O trânsito foi interrompido e os carros buzinavam sem parar. Quando finalmente chegou, estava na metade do primeiro tempo. Maurício Lima preferiu ficar vigiando o ônibus. Àquela altura, a confusão na Marginal Tietê não era novidade para a PM, que organizou uma revista lenta e cuidadosa em todos os torcedores na porta do estádio. Nada ilegal foi encontrado. Até os 30min do segundo tempo ainda tinha vascaíno chegando na arquibancada.

A única opção de lanche no Pacaembu era um saco de biscoito a R$4, o mesmo preço do refrigerante. Assim era impossível matar a fome. Um componente da Mancha Verde informou a Steve, da 8ª Família, que os corintianos (chamados de “gambás”) sempre armam tocaias no mesmo lugar contra outras torcidas.

Quando José Pedro, o Mister M, ameaçou colocar sua máscara, foi advertido por um guarda:

– A gente estava te esperando. Se colocar essa máscara, vai preso.

O Vasco buscava o jogo, enquanto o Corinthians fazia cera e explorava contra-ataques. O atacante Élton poderia ter marcado o gol da vitória de cabeça, mas perdeu, para o desespero dos excursionistas. Do nada, surgiu um vendedor de cachorro-quente, que se livrou da carga em segundos, foi embora e não voltou. Durante a partida, surgiu o boato de que vários ônibus da caravana tinham sido incendiados, e que os corintianos planejavam uma nova emboscada. Então, dois diretores da Força Jovem reclamaram e acabaram detidos. Por precaução, a polícia só permitiu que os vascaínos deixassem o estádio às 2h15 da madrugada.

Já fora do Pacaembu, uma boa notícia: apenas um ônibus - e não vários -  tinha sido incendiados. Para o repórter de O MEU VASCÃO, uma novidade lamentável – o ônibus que virou escombro era exatamente o seu, e as línguas de fogo queimaram dois carros que estavam ao lado. Maurício Lima, o motorista, estava transtornado com o cenário:

– É triste. Eu sequer terminei de pagar as prestações do ônibus, que estava sem seguro e agora para o ferro-velho. Era minha única fonte de renda. Vou cobrar de quem? Isso não teria acontecido se a segurança fosse reforçada.       

A VOLTA – A caravana foi acompanhada até a Dutra por motoqueiros da PM. Apesar do cansaço, da fome e do frio que a maioria estava sentindo, todos estavam alertas para uma possível nova emboscada. Quando o ônibus da diretoria pegou a estrada, com o para-brisa estilhaçado, era o momento certo para os guerreiros descansarem, afinal, um novo dia de trabalho estava chegando.     

– Se a gente tivesse entrado no primeiro tempo acho que dava para ganhar – lamentou Ganso.

– Em vez de lançar o Juninho Pernambucano entrou o Edgar – emendou Fet, com cara de sono.

À medida em que o ônibus se aproximava de São Januário pela Avenida Brasil, torcedores desciam para seguir até suas casas. Próximo a Irajá, Batata e outros componentes da Ira Jovem desembarcaram. Antes do café da manhã, o motorista Jorge Santana – que deu uma tremenda sorte – surgiu no corredor para se despedir.

Na hora da confusão, ele entrou em pânico:

– Foi a minha primeira viagem com a torcida do Vasco. Fiquei neutralizado.

– Você se saiu bem – rebateu Claudinho.

Quando a emboscada que terminou em morte foi divulgada pelos noticiários matinais de rádio e televisão, os telefones celulares começaram a tocar. Esposas, namoradas, irmãos, mães, pais, amigos e até um patrão preocupado com o atraso resolveram ligar para saber o que tinha acontecido e se estavam todos bem.

Às 8h30, Ganso recebeu uma ligação. Do outro lado, uma voz tensa. Ele passou tranquilidade: 

– Mas não houve nada... Mataram um cara?!... Que isso! Não foi com a gente.

Às 9h, o ônibus chegou em São Januário. O repórter bebeu café com leite no Bar Calhau e partiu.

Outros fizeram o mesmo.

Depois de 26h, o Vasco estava eliminado da Copa do Brasil.     






            

23 de novembro de 2023


A BABA GOSMENTA DA FLAPRESS

Quinta-feira, 23/11 - O site "garrafão rubro-negro" produziu fofoca: O Vasco será julgado no STJD porque alguns torcedores, no ginásio de São Januário,  xingaram a juíza Andrea de "piranha".

O técnico de basquete flamenguista Conti, um tremendo cara-de-pau, deve ser figurinha no garrafão. 

Como se a torcida rival fosse exemplo de bom comportamento.

Já o veterano de FlaPress Anselmo Gois, em O Globo, noticiou a legítima briga judicial do Vasco contra o Porto - mas pelo viés da maldade.

Gois escreve com uma baba gosmenta que escorre no canto da boca. 

EDIÇÕES IMPRESSAS - CAPAS









BUFÕES ENCENAM A FARSA DA LICITAÇÃO

O governador flamenguista Claudio Castro promoveu uma licitação “fake” pela gestão do Maracanã até a definitiva – propostas serão entregues até 7 de dezembro. 

Sem concorrência, a dupla Fla-Flu levou a melhor – míseros R$ 234 mil\mês de outorga para desfrutar de generosos lucros. 

O Consórcio “Maracanã Para Todos”, do Vasco, e a Arena 360, que faz a gestão do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, foram impedidos por Castro, ao impor exigências ardilosas. 

Os cartolas dos coirmãos da zona sul – os que mamam no Maracanã desde 2013 – chamaram os argumentos vascaínos de... fantasiosos. 


TÉCNICO É MAL INTENCIONADO

No dia seguinte à infame nota do Fla-Flu, segundo a qual o Vasco seria "incapaz de administrar ginásios", o técnico de basquete do Flamengo, Gustavo De Conti, disse que no ginásio de São Januário “o aro estava muito mais baixo que o normal”  e o calor, insuportável. 

ELE AGIU DE MÁ FÉ. 

Vários dias após o confronto: “(..) isso é uma coisa para se visualizar na quadra deles lá, estava desnivelado um pouco, o aro estava muito para baixo”.

O delegado do jogo - escalado pela Liga Nacional de Basquete – o mediu e estava como manda a FIBA. 

O Vasco repudiou: “Afirmação estapafúrdia. O estranho é ele ou a comissão técnica de sua equipe não terem questionado antes ou durante o jogo”. (...)  O retorno da nossa equipe incomoda”. 


CANALHAS! CANALHAS!
 

Eis a nota dos usurpadores: 1) A conduta adotada pelo Vasco demonstra que seu discurso tinha por objetivo tumultuar a permissão de uso concedida ao Flamengo e ao Fluminense [mentira], de modo a coagir o Estado do Rio de Janeiro [= Fla-Flu] a adotar modelagem da concorrência voltada a seus interesses e não ao público [mentira]; 2) O Vasco da Gama (SAF - [sacanagem]) busca criar narrativas fantasiosas [mentira], inclusive no Judiciário que o Estado fosse obrigado a realizar chamamento público antes das renovações do TPU, o que foi atendido [falácia]. Ocorre que, de forma contraditória a sua conduta [canalhice], o Vasco emitiu nota informando que não participaria do procedimento, com argumentos fantasiosos [maluquice] e desrespeitosos com o Poder Executivo e com os seus concorrentes [mentira]; 3) Fla-Flu diz que vai oferecer mais jogos no Maracanã [mentira] – mas é este o “argumento” para não firmar parceria com o Vasco: jogos em excesso. (...) [sacanagem]; 4) O Estado do Rio [= Fla-Flu], de forma cautelosa [falácia] e preocupado com um patrimônio turístico [mentira], não pode permitir que se torne um espaço destinado, prioritariamente, a shows [mentira], impondo o deslocamento de partidas para outros estádios [maluquice], para que o gestor possa lucrar com outros eventos [falácia]; 5) o Edital lançado pelo Estado do Rio [= Fla-Flu], corretamente [mentira], exige a demonstração de competência e experiência [sacanagem] para entregar a terceiros o Maracanã e o Maracanãzinho. Seria irresponsável o Estado tratar como aparelho esportivo qualquer [hipocrisia] e não precisasse de expertise para a sua gestão [delírio] 6) Causa estranheza o Vasco alardear interesse, enquanto: alega [mentira] que não teria sequer a capacidade técnica e experiência de gestão de ginásios [maldade];  dificuldades de administrar o seu próprio estádio [canalhas]; e está na iminência de reformar São Januário com os recursos de lei municipal [seus eternos mamadores da teta alheia!]; 7)  Flamengo e Fluminense lamentam que o Vasco sequer tenha comparecido à concorrência pública [cretinice] realizada pelo Estado do Rio [= Fla-Flu], e que utilize argumentações vazias e inverídicas [mentira] para desmerecer o trabalho sério e comprometido dos Clubes [mentira] que cumpriram todas as formalidades [hipocrisia] legais [?]. 8) Certos de que a opinião pública [FlaPressnão se deixará contaminar por aqueles que se autodeclararam vencidos sem competir [cretinice], Flamengo e Fluminense reconhecem a escorreita [babação de ovo] atuação do Governo do Estado do Rio de Janeiro [indecência] e informam que darão continuidade à bem-sucedida [mentira] gestão do Maracanã, cumprindo com as obrigações [mentira] e oferecendo um serviço melhor [impossível], mais seguro [mentira] e com maior comodidade aos torcedores do Rio [maluquice] e aos visitantes do mundo".



FLA-FLU: OVERDOSE DE HIPOCRISIA

O Governo rubro-negro do Estado do Rio de Janeiro criou impedimentos à participação do Consórcio “Maracanã Para Todos” e da Arena 360 no chamamento público do Maracanã para a gestão temporária. 

Logo em seguida, a dupla Fla-Flu emitiu uma nota infame, considerando “absurda contradição” a ausência do Vasco. 

Reportagem da FlaPress procurou mostrar isenção: ”O Vasco entende que não houve isonomia” - a manchete. 

“Entende”?! 

NÃO HOUVE ISONOMIA - só idiotas e míopes de caráter não veem. 



CHAMAMENTO PARA ENGANAR TROUXA

Um novo capítulo do "Golpe do Maracanã" ocorreu no dia 7 de novembro, quando o govenador flamenguista Claudio Castro lançou um edital de chamamento público para a gestão temporária – Termo de Permissão de Uso (TPU) - até 31 de dezembro de 2024 – espera-se que antes ocorra a licitação definitiva. 

Na verdade, um ardil – o Vasco, que tanto reclamou para que isto ocorresse, foi impedido de participar. 

Quis impugná-lo. 

Por quê? 

1) veta a participação de empresas internacionais (as sócias vascaínas Legends e WTorre); 

2) apresentação de atestado de capacidade técnica em gestão de operação e manutenção de estádio de futebol com capacidade mínima de 30 mil lugares e 

3) o mesmo em ginásio esportivo com capacidade mínima de cinco mil lugares. 

... O Vasco não os tem. Os rivais também não, mas se fazem de loucos e – graças à FlaPress – dizem serem os “donos” do Maracanã e do Maracanãzinho – bens públicos!!! 

A internacional Arena 360 – administra o Mané Garrincha, em Brasília – não participou. Solicitou explicações ao governo: “Afronta o caráter competitivo e a isonomia da concorrência no Brasil”. 


GERSON SERIA PROIBIDO DE JOGAR NO FLA 

Flamengo lançou um camisa preta plagiando outra, do Vasco.

Gerson - jogador do rival - na peça publicitária diz: “Orgulho das nossas raízes”. 

Quais?! 

A preconceituosa e racista de jogadores brancos por mais de duas décadas? 

Isso, após o lançamento do manto dos Camisas Negras. 

...É ou não é manipulação da opinião pública?