Como juiz, Paulo César Oliveira costumava ser assustador para a torcida do Vasco. Na função de comentarista da FlaPress, no SporTV, é bem mais justo. Por isso, no jogo desta terça-feira (28-11) condenou a não marcação de um pênalti quando estava Corinthians 3x2, aos 28min do segundo tempo, cometido por Moscardo e desconsiderado pelo juiz Sávio Pereira Sampaio (DF) e pelo representante de VAR, Daniel Nobre Bins (RS).
Semelhante a um sofrido pelo Vasco na rodada anterior.
– Ele até tentou evitar, mas a bola bateu no cotovelo, que estava ampliando o espaço do corpo, uma posição antinatural. Esse lance lembra o pênalti cometido pelo Rossi contra o Cruzeiro – observou Paulo César Oliveira.
Pela oitava vez o Vasco teve um jogo raptado por um juiz escalado pela CBF neste Campeonato Brasileiro. O Corinthians – como quase sempre – se favoreceu da arbitragem para vencer (4x2), algo que virou rotina faz tempo – neste quesito, talvez, só perca para o Flamengo.
Sávio Pereira Sampaio errou e deixou claro que o fez intencionalmente.
Erro técnico, não de interpretação.
Erro assumido pelo autor – por incompetência ou razões inconfessáveis.
Veja só:
Quando os jogadores vascaínos foram reclamar, solicitar que o VAR checasse, ele fez um gesto com as mãos – claríssimo – de que a bola teria quicado no gramado antes de atingir o braço de Moscardo – e, neste caso, não seria pênalti.
Acontece que de maneira alguma isso aconteceu.
PS. De quebra, Sampaio relatou na súmula que depois do quatro gol alguns objetos foram atirados em campo – uma lata de cerveja fechada, copos de plástico – sem atingir ninguém. Disse que os autores não tinham sido identificado até ele desaparecer.
PS II. Com exceção de Paulo César Oliveira, outra vez a sinistra FlaPress (Fla-Flu) fez cara de paisagem. Inclusive na transmissão pelo SporTV.
PS III. A vitória do Vasco poderia ter sido facilitada caso a partida fosse no Maracanã, o que, melancolicamente, não aconteceu. Em São Januário, o prejuízo foi total. Irreversível.
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