28 de março de 2024

MARACANÃ: FALTA ÁGUA E SOBRA MENTIRA

Com vários dias de atraso, Flamengo e Fluminense – os gestores provisórios do Maracanã – responderam com mentiras a notificação da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) sobre o tratamento dispensado ao público no jogo Nova Iguaçu 1x0 Vasco, dia 17\3. Pretendia saber se a entrada de garrafas plásticas de água tinha sido liberada e se havia distribuição grátis do produto dentro do estádio.

A FERJ também foi notificada, por ter marcado o jogo para 16h, com a sensação térmica de 62,3º, sendo que as outras partidas da semifinal do Campeonato Carioca ocorreram às 21h (dois Fla-Flus) e 18h30 (Vasco 0x0 Nova Iguaçu). Não houve resposta.

A verdade é que o acesso ao Maracanã com garrafas plásticas de água foi negado em todas as entradas por seguranças contratados pelos coirmãos Fla-Flu e pela PM do governador flamenguista Claudio Castro.

No lado de dentro do estádio, o estoque de copinhos d’água (vendidos a seis reais...) em muitos bares acabou no intervalo para o segundo tempo. Com o risco de insolação fustigando 60 mil torcedores, para muitos a solução era comprar refrigerante ou cerveja.

Filas enormes se formaram diante dos bebedouros e mesmo estes deixaram de funcionar nos setores Norte e Sul: estranhamente, a fonte secou! Vascaínos viam-se obrigados a beber a água sem tratamento adequado nas torneiras dos banheiros.

Ao negar acesso a pessoas com garrafas plásticas d’água, Flamengo e Fluminense deixaram de cumprir a portaria 35, baixada pelo ex-ministro da Justiça, Flavio Dino, e prorrogada por Ricardo Lewandowsky, segundo a qual, além de obrigatória a distribuição (grátis) de água em grandes eventos em que o sol racha o coco, a entrada de garrafas de uso pessoal é livre. 

A portaria foi baixada após a morte de Ana Clara Benevides, de 23 anos, no show da norte-americana Taylor Swift, no Engenhão, devido a uma parada cardíaca por exaustão térmica. 

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