23 de março de 2024



GESTORES DA ARENA ESNOBAM PORTARIA

Ao negar aos vascaínos o acesso ao Maracanã com garrafas plásticas de água – sensação térmica de 62,3º - Flamengo e Fluminense, os gestores provisórios do estádio, deixaram de seguir a portaria 35, de 24\11\2023 e válida por quatro meses, pela qual, além de obrigatória a distribuição grátis de água em grandes eventos em que o sol racha o coco, a entrada de garrafas de uso pessoal é livre. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou os coirmãos e, também, a FERJ, na última quarta-feira (20\3): quer saber por que no jogo Nova Iguaçu 1x0 Vasco (17\3), 62 mil torcedores foram expostos a riscos à saúde.

Nos bares, o copinho d’agua era seis reais, com o lucro para os coirmãos da zona sul em prejuízo do Nova Iguaçu, o mandante do jogo e que, por contrato, deveria ficar com a bolada.

A portaria 35 foi baixada pelo então ministro da Justiça, Flavio Dino, logo após a morte de Ana Clara Benevides, de 23 anos, no show da estadunidense Taylor Swift, no Engenhão - passou mal com as altas temperaturas até sofrer parada cardíaca por exaustão térmica. 

A Senacon remeteu três perguntas aos gestores e aguardou a resposta deles em 48 horas – isso não aconteceu.

1) “Está sendo autorizado que os torcedores (consumidores) entrem no estádio portando garrafas de água para sua própria hidratação?"; 

2) "Estão sendo disponibilizados aos torcedores (consumidores) bebedouros ou distribuição de embalagens com água adequada para consumo, de fácil acesso a todos?"; 

3) "Qual é a razão para que o último jogo da semifinal entre os clubes Vasco da Gama e Nova Iguaçu ter ocorrido às 16h (de Brasília), sendo que as outras partidas aconteceram às 21h (dois jogos entre Flamengo e Fluminense) e 18h30 (primeira partida entre o Vasco da Gama e Nova Iguaçu)?". 

Quarta-feira (20\3) passada, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowsky prorrogou a portaria 35 por quatro meses. Deputados estão negociando no Congresso para transformá-la em lei.

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