16 de fevereiro de 2024


 

2013: HÁ DEZ ANOS, FLAPRESS AVALIZAVA UM ATAQUE AOS VASCAÍNOS

Uma das ações mais covardes da história do futebol carioca ocorreu em 2013, quando a torcida do Vasco deixou de ter prioridade à direita da tribuna do Maracanã, preterida por uma torcida que sempre foi (e é) menor: a do Fluminense, a partir de uma parceria com o Flamengo. Os clubes dos ricos da zona sul – e que carregam a mancha do racismo – passaram a excluir e a discriminar no estádio os vascaínos, como tentam fazer, sempre unidos, desde 1923.
  
O ardil em três atos:

UMA BANDA NO VASCO - Os concorrentes da licitação para gerir a Arena Maracanã por 35 anos eram o Consórcio Maracanã S/A — vencedor de véspera – e o Complexo Esportivo e Cultural do Rio. A oferta vitoriosa foi de R$ 5,5 milhões\ano, em 33 parcelas. Total: R$ 181,5 milhões. O consórcio (Odebrecht: 90%, IMX Holding S/A: 5% e AEG: 5%) ao restituir aos cofres públicos R$ 5,5 milhões\ano por 33 anos isenção nos primeiros , totaliza R$ 181,5 milhões, uma fração do R$ 1,2 bilhão investido. Inferior ao que arrecadava antes da iniciativa privada. Previsão de lucro líquido até 2048: R$ 1,4 bilhão – um favorecimento ilícito (e imoral, antiesportivo, etc.) aos coirmãos Fla-Flu.

DISCRIMINAÇÃO SOCIAL - Uma torcida menor e elitizada consegue expulsar – da parte à direita da tribuna - a maior e mais pobre, alegando uma parceria público-privada. Ação é hostil aos vascaínos – mas, para a FlaPress – que prega “paz” – uma bobagem. O sentido de “violência” para usurpadores desse naipe só vale contra eles. O clube da elite branca assinou com o Consórcio Maracanã S/A e sua primeira medida foi ocupar o lugar desde 1950 reservado para a torcida do Vasco. Ingênuo, o presidente Dinamite agiu tarde.

JOGO DA INGRATIDÃO - O Fluminense expulsou a torcida do Vasco do seu lugar por 63 anos em um jogo pelo Brasileirão. Vascaínos revoltados. A FERJ, o Vasco, os Bombeiros e a Polícia Militar pedem ao fidalgo que reconsidere. As organizadas protestam. Dinamite sugere que os vascaínos fiquem em casa. Eurico Miranda os convoca a comprar ingressos destinados aos tricolores:Quanto ao Sr. Peter Siemsen (presidente), digo a ele que eu ajudei a tirar direto o Fluminense da 3ª para a 1ª divisão e exijo que respeite a instituição Vasco da Gama e os seus torcedores”.

Vasco 3x1. 

Juninho festejou o seu gol à direita da tribuna, diante da torcida pó-de-arroz.

Um protesto.

Um escandaloso protesto!

A SporTV, da FlaPress – neste caso, omissa até a medula – simplesmente não explicou o episódio. O tricolor e narrador Luiz Carlos Júnior e o comentarista fizeram vista de paisagem.

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