O RESGATE DE UM CRAQUE
A biografia Russinho – O inigualável êxtase do gol, do historiador Bruno Pagano, lançado este ano pela Editora Livros de Futebol, reabilita a memória de um grande craque dos primórdios do futebol brasileiro: Moacyr Siqueira Queiroz, o Russinho. Nesta obra, rica em detalhes, o autor destaca a importância do ídolo dos vascaínos no combate ao amadorismo, iniciativa esta que influenciaria os cartolas dos clubes para que, em 1933, instituíssem o regime profissional no futebol brasileiro.
Nascido em 1902 no Rio de Janeiro, Russinho iniciou a carreia em 1920, no Andarahy. Entre 1924 e 1934 defendeu o Vasco, logo se transformando no goleador dos Camisas Negras. Quinto maior artilheiro da história do clube, com 254 gols – 44 em clássicos –, foi campeão carioca em 1924, 1929, 1934 e 1935 (este, pelo Botafogo), do Torneio Início em 1926, 1929, 1930, 1931 e 1932, da Copa Myrurgia (Espanha) em 1931, e campeão brasileiro em 1927, 1928 e 1931 pela Seleção Carioca.
Em 1930, ano em que defendeu a Seleção Brasileira na primeira Copa do Mundo, Russinho foi eleito no voto popular o melhor jogador do Brasil, no "Grande Concurso Nacional Monroe" [veja abaixo]. O craque vascaíno também brilhou na final do Campeonato Carioca de 1929 – Vasco 5x0 América (três gols) – e no sapeca de 7x0 no Flamengo (quatro gols), em 1931.
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